Histórico da Entidade

            A Congregação das Irmãs Ursulinas da Sagrada Família originou-se na Itália e a convite do Bispo Diocesano foi fundada no Brasil em 1º de maio de 1970 como sociedade civil de fins religiosos-filantrópicos pelos seguintes sócios fundadores: Dom Paulo Rolim Loureiro, então Bispo Diocesano, Irmã Adele Scibilia, Irmã Clara Zimmitti, Irmã Salvadora Dell’Agli, Irmã Concetta Maria Rutta, Irmã Eugênia Saluzzo, Luiz Beraldo de Miranda, Florisbela Fernandes de Miranda, Alberto Luiz Fernandes de Miranda, José Antonio Pereira, Antonio Leite, Rozendo Silvestre Baptista, Nelson Marques Baptista, Alcino Moura Campos e Sidney Alves Sant’Anna. Com ampla experiência na área educacional além de dirigir o Instituto Dona Placidina desde 1967, colégio que possui 1700 alunos, dos quais 190 meninas estudam gratuitamente em período integral, a Congregação das Irmãs Ursulinas da Sagrada Família também atua no bairro do Conjunto Santo Ângelo e chácaras adjacentes, desenvolvendo ações sociais, colaborando na organização dos moradores e atendendo as famílias em suas necessidades.

            Com residência fixa no Conjunto Santo Ângelo, a entidade em 2003 concluiu a construção de um Centro Social com o objetivo de melhor atender a comunidade, oferecendo atendimento contínuo as crianças e adolescentes de 7 à 14 anos em horário extra escolar, desenvolvendo atividades de lazer, complementação escolar, inclusão digital, alimentação adequada e ampliação do universo cultural como teatro, música, artes plásticas, e passeios educativos, priorizando aquelas sob risco social, que ficam sozinhas em casa, com pais dependentes químicos e de famílias desagregadas.

Além das crianças e adolescentes a Congregação das Irmãs Ursulinas da Sagrada Família também desenvolve atividades com suas respectivas famílias, proporcionando a elas diversos cursos de capacitação como Alimentação Alternativa, Corte e Costura, Secretária do Lar, Artesanatos, Produtos de Higiene e Limpeza, Corte de Cabelo e Manicure, todos com objetivo de geração de renda e melhoria da qualidade de vida da família. Também é focado o lado sócio educativo onde mensalmente ocorre uma reunião para todos os pais, dando oportunidade àqueles que não freqüentam o curso semanal de estabelecer contato com o projeto e inteirar-se do desenvolvimento dos seus filhos. Nessas reuniões sempre há um momento de formação com algum tema de interesse preparado anteriormente.

A convicção de que o trabalho realizado contribui para reduzir o índice de violência nas comunidades, participa na melhoria da qualidade de vida das pessoas, diminui a ociosidade das crianças e adolescentes, qualifica o desempenho escolar e implanta uma cultura de solidariedade, organização e autonomia das pessoas na busca da resolução dos seus problemas é que motiva a continuidade das ações propostas e em andamento.